Museu de Arte da
Pampulha reabre
lembrando os tempos
de cassino
Fonte: PBH
Mostra
especial que remonta à década de 1940, palestras, oficinas, shows e espetáculo
de dança fazem parte da programação gratuita de reabertura do MAP
O Museu de Arte da Pampulha (MAP) está de
volta. Depois de passar por uma série de restaurações internas e externas, o
espaço reabriu as portas para o público na sexta, dia 12, revivendo sua época
áurea, da década de 1940, quando ainda era um grande e belo cassino. Quem não
compareceu ao evento, no entanto, pode ainda aproveitar a mostra “Memórias no
Tempo do Palácio de Cristal” e, além da exposição com peças e fotografias do
antigo cassino, pode acompanhar uma série de shows e palestras durante todo o
mês de julho. Todas as atividades têm entrada gratuita.
A
exposição “Memórias no Tempo do Palácio de Cristal” traz peças que remontam à
época do Cassino da Pampulha. São móveis antigos, fotografias de época, que
incluem até mesmo a construção do prédio, mesa de pôquer e antigas roletas que,
na época, faziam a alegria ou a tristeza dos apostadores. Há ainda uma
instalação em vídeo com imagens dos famosos bailes da época.
O
MAP, que fica na avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, na Pampulha, tem
entrada gratuita e fica aberto de terça a domingo, das 9h às 19h.
Programação de
reabertura do MAP
• Sexta-feira, dia 19
Às
19h – Oficina de Tango e Bolero – Com o professor Fábio Alves, do Ekzótika
Espaço de Beleza. No embalo da década de 1940, anos áureos do Cassino da
Pampulha, o professor Fábio Alves e seus alunos estarão promovendo oficinas de
tango e bolero na famosa pista de dança de vidro do antigo Cassino da Pampulha.
•
Sábado, dia 20
Às
10h30 – Palestra “O Antiquário, o Kitsch, o Vintage e o Retrô” – Com o
professor João Caixeta, da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas
Gerais (UEMG). A palestra trata o antiquário, o kitsch, o vintage e o retrô
como linguagens do cenário contemporâneo. A apropriação popular destas
terminologias, a sobreposição de suas características e seu uso indiscriminado.
Como entender estes termos através da produção material e por que se fazem tão
presentes em pleno século 21.
Às
19h – Show musical “As Rainhas do Rádio” - Resultado de uma pesquisa
desenvolvida pela cantora e professora de canto Celinha Braga, o show foi
inspirado nos programas de auditório das décadas 1940 e 1950 que marcaram
época. Grandes nomes da música como Emilinha Borba, Marlene, Ângela Maria,
Dalva de Oliveira e tantas outras estrelas lotavam o auditório para participar
do concurso Rainha do Rádio. O espetáculo é formado por alunas selecionadas da
Celinha Braga Oficina de Música e são acompanhadas por músicos convidados e
algumas surpresas.
•
Quinta-feira, dia 25
Às 15h – Palestra “Arquiteto da Paisagem” –
Com Ricardo Lana, arquiteto e paisagista. Palestra sobre a história e a obra do
paisagista Roberto Burle Marx, responsável, na década de 1940, pelos jardins da
Pampulha.
•
Sexta-feira, dia 26
Às
19h – Show musical “Nostalgia – 70 Anos de Amor a Pampulha” - Realizado por
Edna Muniz, aluna da Escola Celinha Braga Oficina de Música, o show é composto
por músicas das décadas 1950 e 1960. Edna interpretará sucessos em quatro
idiomas. O repertório retrata os tempos áureos, o romantismo e a atmosfera
charmosa da época ativa do museu. Canções como “Carinhoso”, de Pixinguinha e
João de Barro, “Se Todos Fossem Iguais a Você”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim,
“Over the Rainbow”, de L. Bernstein e S. Sondheim, “Passione”, de L.Bovino,
E.Tagliaferri e N.Valente, fazem parte
do espetáculo. Edna Muniz será acompanhada pela pianista Maria Martha Ibraim.
•
Sábado, dia 27
Às
19h – Show musical “Noite de Cabaré” - O show é resultado de um projeto de
pesquisa e entrega de Celinha Braga e de suas alunas, todas elas, mulheres
acima dos 50 anos. Envoltas em um cenário de cabaré, cantam, representam e se
divertem. No show, um repertório de
bolero, foxtrote, tango e outras referências típicas da época faz com que as
cantoras transitem entre a sensualidade e a comédia, leveza e drama.
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